SERVIÇO DE QUARTO
A farda estava muito curta e justinha… mas era mesma esta a intenção. Mediu-se de cima a baixo diante do espelho e saiu rebolando pelo corredor de serviço.
Natália estava hospedada no mesmo Resort que ele – não sabia seu nome ainda – mas sabia de cor quais os músculos que contraíam-se quando ia pela quadra gramada lançando-se numa louca correria em direção à bola. Um Adônis… Ah como ela queria ser aquela bola perseguida por ele assim transpirando, cheio de energia! Corpo naturalmente esculpido, a pele tinha uma cor saudável, um tom moreno bronzeado, cabelos pretos bem aparados, mas um tanto rebeldes, braços fortes na medida certa, pernas irretocáveis… huumm e um sorriso discreto meio cínico. Era um misto de simpatia e puro sabor, daqueles de tentação.
Observava-o todo dia, bem cedinho quando ia andar e ele jogava bola, desta rotina veio aquela fome, não uma qualquer, do tipo que deveria ser saciada de forma inusitada, fantasia acalentada há tempos. Pensando nisto desenvolveu uma simpática amizade com a camareira, desta forma conseguindo uniforme e chaves emprestadas.
Lógico que camareiras entravam em serviço depois que os hóspedes saíam dos quartos, hoje entretanto a rotina ia ser abandonada. O hóspede evidentemente iria gostar da variação, disto ela tinha certeza. Depois da corrida matinal, Natália em seu suposto uniforme de camareira dirigiu-se ao quarto de Guilherme, agora já sabia seu nome e em alguns minutos saberia muito mais.
Abriu a porta silenciosamente, o som da ducha tomava o quarto, roupas e tênis espalhados pelo chão no caminho do banheiro. Começou a arrumação, normalmente, ignorando o som do chuveiro. Varreu, espanou, agora era a hora da cama, trouxe os lençóis e cronometrou a hora de abaixar-se para prendê-los sob o colchão, bumbum apontado para a porta do banheiro… Quando Guilherme sai, toalha nas mãos enxugando os cabelos, nem acredita na visão diante dos seus olhos. Vira-se assustada, mão na boca abafando um gritinho de susto – que atriz!
– desculpe senhor… – olhando aquele pau lindo e voltando a abaixar-se para terminar o serviço – já estou quase de saída.
Guilherme não diz palavra, paralisado diante da farda curtinha que mal escondia as formas sinuosas da garota, coxas grossas e parte do bumbum semi-coberto por uma minúscula calcinha.
Natália olhava-o disfarçadamente já percebendo a excitação logo ali entre as pernas dele. Vai em direção ao carrinho e propositadamente derruba um recipiente sobre o chão, o líquido se espalha, ela põe-se de quatro de costas para ele, bumbum empinadinho, fingindo nervosismo.
– oh meu Deus, me desculpe… não vai demorar nada senhor – enquanto enxugava o chão imprimindo o mesmo ritmo dos braços aos quadris, que iam de um lado pro outro.
O banho parecia perdido, Guilherme transpirava e tentando aparentar naturalidade envolve-se na toalha, afasta o carrinho, apanhando o frasco, enquanto ela ergue-se muito próxima a ele, seios roçando seu tórax, olhar envergonhado, fingindo limpar as mãos dele que sujaram-se de detergente. A proximidade entre os dois aumenta fazendo com que Natália sinta o leve roçar do pau sob a toalha em sua direção. Pede desculpas mais uma vez e vira-se fingindo ir embora, arrumando o carrinho.
Instantes de silêncio.
Ele dirige-se ao banheiro, falando de lá.
– gostei da sua eficiência, tem algo aqui no banheiro que precisa ser limpo, você pode vir aqui?
– claro senhor – ela ouve o chuveiro sendo aberto.
Já dentro do box, ensaboando a virilha, ele a convida para entrar e lhe entrega o sabonete.
Natália ri por dentro, todo o trabalho que desejava naquele momento estava diante dela. Olhando-o entre cílios, tomou o sabonete em suas mãos, enquanto ele lhe arrancava o vestidinho e ela pensava “mãos à obra, garota!”
(imagem: arteemfoto.com.br)
gostei do blog…visitarei mais vezes,bons textos agradáveis
Onde posso contratar este serviço de quarto 😉
Acho que vou surrupiar esta fantasia e a indicar para a minha Daminha realizar.
Eu nem vou ler o conto agora senão não durmo… e tenho que acordar às 6h. Mas passei pra deixar o maior beijo do mundo..rs.rs..rs.rs..rs…
e, simmmmm, eu vi sua outra visita.
adoro a minha xará..rs..
amanhã “mais calma” volto pra ler..rs..
beijos amore.
da “maior” do mundo…
rs rs rs rs
genial… nada como uma mulher determinada… com fantasias interessantes.
Belo conto!! adorei!!! Posso pegar essa fantasia pra mim? rs Eu quero!!! rssrsr
beijos
Você consegue descrever magistralmente mulheres com uma imaginação deliciosa…
Rob, que bom ver vc por aqui tb … rs. Sim, e eu me divirto muito escrevendo-as!
Bob e Erotic Woman, podem se insperar na fantasia … é prá quem quiser, rs.
É mesmo Ricardo!
🙂
O endereço do hotel, por favor. Natália se hospeda sempre por lá?
[poético, introspectivo e com boas pitadas de erotismo e humor:
assim é meu blog que vc visitou justamente num dia mais introspectivo]
sobre o seu novo post, o que posso dizer?
adorei.
você faz boas descrições, o que exalta a sensualidade do conto.
gostei muito.
e pode deixar, eu vou voltar sim.
ou melhor: nem vou sair daqui.
beijos.
Como sempre você brincando com minha imaginação já não tao comportada…
Deu até vontade de me hospedar nesse hotel também.
Vai que por sorte eu tbm ganhasse algum brinde, rsrs
Beijos!
adorei o conto, parabens. e a zupi tambem tava otima
Urban minha linda, que texto é esse heim?
Chega fiquei desejando aqui um serviço de quarto igual a esse.
Ai ai..
Beijos linda e boa semana para você!
Onde é que fica esse hotel? 😉
delicia
Nossa serviço mais que eficiente, espero que no proximo hotel que eu passar tenha uma camareira parecida.
Se publicar sempre na Zupi e todos os textos forem como esse serei um colecionador da revista.
Vou colecionar também visitas ao seu blog.
Amiga,
Vc é demais! Seu contos são apetitosos e estimulantes…
Parabéns
Felicidades
Meu Deus, ate imaginei a cena mtoo bom.