MARGINAL
Geralmente às sextas-feiras prolongavam o encontro além da troca furtiva de olhares.
Ele demorava a ir embora, era a senha.
Ela demorava-se também.
Pedia carona, outra senha.
No caminho, tomava a direção, mais uma senha, a da mais pura safadeza que se instalaria bem ali sobre o banco do carro. Vagavam embriagados de tesão, infringindo as leis do bom senso (mas, para que bom senso?), literalmente a caminho da felicidade.
Ela: sem pudores.
Sem calças: Ele.
Boca e falo… Leite, mel e delícias.
Noite de delírios, de uma louca atração, de um gozo enlouquecedor e diabólico que os fazia vítimas indefesas de si mesmos, de uma paixão negada e d’um tesão consentido.
Sempre desconfiei que o fio que une um cacete a uma boca fosse tênue…
Beijos,
Enfil
Parabéns pelo blog. Faz tempo que eu não via um tão bom quanto o seu. Adorei.
Fui acometida de assalto ! preciso retomar o folego.
QUEM ME DERA UMA AMIGA DESSAS…
MUI AMIGA!
voltando com tuuudo mesmo…
Bom isso, na verdade é ÓTIMO, mas eu confesso que acho sempre mais agradavel de SENTIR do que de VER………rs
e TÃaaaaaaaaaaaaao bom quando a falta de calças nele encontra a minha falta de pudores!!!
bjo moça
Ai me lembra as loucuras que eu fiz no ano passado, só isso já foi o bastante pra sentir aquele frio gostoso na barriga.. aia ai que tesão…
Beijos!
Nossa… texto (e foto) de dar água na boca… delicioso! Beijo beijo!
adoro senhas…
tenho várias!!!! rs
Pra que lado você vai? Quer uma carona?